Quase sempre o contato inicial em um relacionamento está fundamentado na paixão, que faz parte do nosso primeiro corpo que é sensorial e material; isso nos dá a ilusão de que todas as emoções que sentimos naqueles momentos podem ser repetidas todos os dias, o que por sua vez causa muita expectativa, cobrança, controle e posse.
Se você chegar à beira de um rio e observá-lo por alguns instantes também terá a ilusão de que ele é sempre o mesmo, mas não é; a água que passa na sua frente é e sempre será diferente a cada milionésimo de segundo.
O mesmo acontece conosco e com quem nos relacionamos, portanto não adianta querer que a outra pessoa repita e desperte todos os sentimentos em você como ontem, hoje ela já é outra pessoa.
Se você escolher estar com esta pessoa, pergunte-se primeiro se vale apena continuar junto; se sim, traga seu melhor adulto para a relação e abra uma linha de dialogo franco em que ambos combinam como fazer dar certo para continuarem juntos e, a partir daí criarem em todos os segundos da relação uma nova forma de amar a si e ao outro “além de” ao invés do habitual “apesar de”.
Claro que esta linha de relação só funciona se você respeitar a individualidade do outro e a sua própria.
Luz e paz, José Reynaldo.
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